quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Menino ou menina?

Imagino que para as mulheres que tem por perto suas mães esse seja um momento bem mais tranquilo, afinal de todas as experiências que você ouve por ai é mais fácil saber as que funcionaram com você. Um conselho que ganhei logo de início da Dra Angela foi pra tomar cuidado com as cumadres e com o google, mas como minha mãe está só tomando conta de nós sem poder dar muitos toques, sou uma ouvidora crítica das cumadres e leitora inveterada do google, aprendi e aprendo sempre uma coisinha importante.


Me tornei assinante de boletins semanais sobre o desenvolvimento do bebê e como acho tudo sempre muito novo e divertido compartilho no buzz e no facebook com minhas amigas e amigos, nessa vivência descobri algumas coisas importantes e dentre elas uma bem interessante: Sim, uma barriga te torna especial!


As pessoas te olham quase sempre com um olhar fraternal, imagino que eu já tenha o feito para várias amigas que já experimentaram a maternidade. Sempre fui adoradora de barrigas.


A barriga começa a aparecer e as pessoas te perguntam logo se é menino ou menina, se ainda não souber a pergunta será o que você acha que é. Até 21 semanas não sabíamos o sexo do bebê e eu não sei bem o motivo, mas achava que era um menino. Sempre me vi mãe de menino, não sou muito dada a enfeites cor de rosa.


Junto com essa dúvida também está o nome da criança. Tinha certo que se fosse menino seria Pedro, mas menina havia um milhão de possibilidades, mas nenhum acordo com Thiago. Um dia já com 20 semanas pensei em uma possibilidade de nome para menina. Seria o nome que meu pai queria me dar, Thiago topou logo, seria: Iara.


Na ultra do dia 27/12/10 o médico nos disse que os três risquinhos que ele sinalizava significavam a formação do orgão feminino....era uma menina...a Iara.


Interessante como o nome dela faz sentido agora. Iara chegará então no ano das mulheres, regido e comandado por elas. No ano de Dilma presidente e Oxum regente. 

Ela é mulher e é das águas e eu já estou adorando os enfeites de meninas, mas claro, prefiro lilás.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Descobrindo coisas

Sempre tive uma rotina muito maluca, sem horários pra comer, com muito cigarro, bastante bebida, alimentação sem muitos critérios e um ciclo hormonal bem anormal. 

No meio da campanha observei que minha fome havia aumentado e meu sono era algo sem noção, mas em nenhum momento atribui isso a uma gravidez, pelo contrário, como eu sentia cólicas, muitas cólicas, só achei que era uma bruta TPM. Mas um dia eu dormi durante uma carreata em Cachoeiro de Itapemirim, era de tarde, fazia um sol daqueles e nosso carro estava logo depois do trio elétrico, pra quem conhece a Capital secreta e está acostumado com carreatas, sabe que não é muito comum dormir nessas horas. 

Cheguei em casa e comprei um teste. Pronto, eis ai a descoberta mais intrigante da minha vida, fiquei muito feliz e bastante estranha. No dia 21/09/10 descobrimos que estava grávida, mas e agora?


Como os testes falham vamos visitar Dra Angela. Ela olhou pra minha cara e disse: "Ei mamãe, vamos começar o pré natal, nem vou pedir beta-hcg, faz logo a ultra"...rs....eis que lá havia uma coisinha que mais se parecia com um feijão brotando...mas já havia ali um coraçãozinho.


Eu já estava com  8 semanas de gestação e começaram então as mudanças....parei de fumar, de beber, comecei a devorar frutas e ter horários.
Muitas dúvidas começaram a surgir, mas por sorte sou mãe da era digital e existem muitas coisas interessantes por ai, li várias coisas e as observações foram ficando cada vez mais interessantes, descobri sobretudo que gravidez não tem muito glamour, dói e preocupa.


Não tive muito enjoo, mas parecia estar de ressaca as vezes, minha boca salivava demais, só um limão pra resolver, chupei alguns; Minha gengiva e nariz sangravam com uma frequência; Tive uma gigante prisão de ventre e sono, muito, mas muito sono.


Bateria de exames, ácido fólico, complexo vitamínico, sites especializados, escolher coisas, reformar a casa, escolher maternidade e algumas convicções como parto normal e amamentação.


Tive muito tempo de observar as pequenas mudanças no meu corpo, fazer coisas de crochê para pequena e viajar pelos sites com coisas para bebês, assim curti bem meu primeiro trimestre.


Aqui embaixo a coisinha que foi chamada de uvinha por muito tempo.